sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A fórmula é simples e sem erro: duas bandas de rock + dois Dj´s tocando rock toda a noite. É nisso que aposta o Fel Rock Fest desde 2006, ano que um grupo de amigos se uniu para criar uma cena musical na noite paulistana.

Na primeira vez, a festa foi na casa do Fel (daí o nome). No ano seguinte, a festa, bem mais profissional, lotou o clube Clube Berlin, na Barra Funda. Agora, na terceira edição deste evento andarilho, a festa será no Hotel Cambridge, que fica no centro de São Paulo e é bastante famoso no circuito underground da cidade.

Dividirão o palco os músicos do Benjamins (que antes se chamava Projeto Jonas) e do Rosebud. Nos intervalos, para que o clima não esfrie, os DJ's Cobra e Tchu comandarão o som tocando muito rock e suas vertentes - o que permite uma combinação infindável de músicas.

O Hotel Cambridge (esse aí do lado) fica no comecinho da Av. Nove de Julho, nº 210, e a festa terá início às 22h da sexta-feira.

Para desfrutar desta noite basta desembolsar 12 reais.

Mas se você ainda está indeciso, confira o som das bandas e escute no player aí do lado uma amostra do que vai rolar a noite toda.

Benjamins

Nada mais difícil do que vender seu próprio peixe, mas como passamos tanto tempo preparando algo novo, com cuidado e carinho redobrado, não há como fugir da missão de tentar explicar em palavras por que você precisa conhecer nossas músicas e assistir nosso show. Já batemos a cabeça algumas vezes por aí, quando ainda chamávamos Projeto Jonas e não conseguíamos começar uma música sem usar acordes complicadinhos.

Depois, fomos percebendo que o segredo é a simplicidade, e éramos simplesmente uns moleques querendo tocar guitarra, tocar bateria, tocar baixo. O tempo que levamos pra perceber foi exatamente o tempo que levamos pra achar um nome que agradasse mais. O Benjamins é uma tentativa prazerosa de fazer músicas nas quais acreditamos e também acreditamos que você pode gostar.

Nessa nova fase, viramos um power trio e estamos tentando aos poucos, fazer canções menos bonitinhas – ainda que sensibilidade seja a alma da música - mas passamos a nos preocupar com a pegada, até porque é muito chato um show em que só a banda se diverte.Pronto. Tá aí uma amostra - ainda que incompleta - do que estamos preparando...

O pior de todos

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Rosebud



Um dos principais elementos do som do Rosebud é o peso. A banda paulistana acredita na beleza deste fator pouco explorado pelo rock brasileiro e brinca com isso por meio do contraste entre timbres sujos e limpos ao longo das músicas. Por isso, as guitarras são importantíssimas no som da banda. Não é exagero dizer que a parede de guitarras dissonantes criadas por Gonçalo Cione e Juliano Coelho são as protagonistas no som da banda.

Sofá


Outro fator na música do Rosebud a ser ressaltado é o ritmo, que é influenciado por bandas pesadas, como Queens Of The Stone Age, ou até bandas de metal, como o Metallica ou o Pantera. O baterista Bruno Braz é um grande fã do gênero e, por isso, acrescenta muito de suas influências no som da banda.

Enfim


O resultado é inusitado e original: um som de grandes contrastes, com baixo e bateria pulsantes, guitarras distorcidas, mas ao mesmo tempo terno e melodioso, com momentos bastante silenciosos. Vale ressaltar as letras do baixista André Campana, repletas de imagens abstratas que remetem à cidade de São Paulo e retratam todo o transtorno e caos que o ambiente urbano traz consigo.